Fonte:http://info.abril.com.br/
Chamado de P/2010 A2, ele foi descoberto em 6 de janeiro, mas somente novas imagens, tiradas entre 25 e 29 de janeiro pelo telescópio Hubble, mostraram o curioso padrão dos filamentos e estruturas.
No momento da foto, ele estava a 289 milhões de quilômetros do Sol, e 144 milhões da Terra. As imagens mostram que o núcleo teria 140 metros de diâmetro.
Por sua velocidade, e seu rastro de poeira, a NASA acredita que se trata de um cometa, fruto da colisão de dois asteróides. Esse tipo de impacto acontece a velocidades de mais de 17 mil km/h – ou cinco vezes mais rápido que um tiro.
Segundo a NASA, os cometas detectados normalmente vêm parar nas regiões centrais do sistema solar vindos de reservatórios de gelo no cinturão Kuiper e na Nuvem Oort. Conforme se aproximam do Sol, o gelo na superfície evapora e libera material do núcleo do cometa.
Esta, no entanto, não é a origem provável do P/2010 A2. Evidências como a ausência de gás na cauda poderiam ser explicadas pelo surgimento em um impacto entre dois corpos. Além disso, sua órbita é consistente com a de uma família de asteróides que se formou há 100 milhões de anos, fruto de colisões em uma região conhecida como Cinturão de Asteróides.
Acredita-se que um desses fragmentos atingiu a Terra há 65 milhões de anos, causando a extinção em massa dos dinossauros. Astrônomos também crêem que, há algum tempo, o cinturão de asteróides vendo sofrendo colisões, mas evidências de um impacto como esse nunca haviam sido registradas.
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